SER Mãe, é um papel regido por um Modelo Mental.

Hoje dia 12/05/24 é o dia das Mães. Eu quero parabenizar e honrar todas as mulheres que escolheram consciente ou inconscientemente esse caminho da maternidade, pois é verdadeiramente lindo e desafiador. Eu estendo a minha homenagem as mães adotivas e até mesmo aos homens que ocupam o papel de pai e mãe da mesma forma que existem mulheres que também ocupam esse duplo papel de responsabilidade, pois a vida sempre encontra os seus caminhos nos descaminhos da humanidade.

Quero também honrar quem exercem o papel da maternidade além do plano físico biológico, pessoas que exercem a maternidade no plano mental, emocional e espiritual, que são os que concebem, nutrem, apoiam e expandem novas ideias, grupo colaborativos, criam negócios, desenvolvem pesquisas e expandem a visão, o conhecimento e a transformação humana. O papel da maternidade representa o sagrado feminino em energia, que acolhe, nutre, sustenta e expande.

Entrando um pouco no papel social, vivemos um grande conflito entre mulheres e homens exatamente por conta dos papéis que são regidos por modelos mentais limitados. Por muitos e muitos anos as mulheres exerciam o papel da reprodução humana e o homem da provisão financeira, mas esse modelo foi se desgastando porque era extremamente limitante, no entanto quando não se entende sobre modelos mentais, as pessoas reagem ao invés de agir conscientemente, e a reação das mulheres ao longo das última décadas foi rejeitar esse papel exclusivo de cuidar do lar, dos filhos e da casa e buscar se inserir no mundo profissional em busca de resultados financeiros, muitas até por necessidades importantes.

O grande ponto dessa virada é que nós como humanidade continuamos na dualidade do “repetir-rejeitar”, e o que quero dizer com isso. Na dualidade o modelo mental só dá duas únicas possibilidades que é repetir o que vimos e vivenciamos ou rejeitar, mas quando rejeitamos algo precisamos ter um outro para nos inspirarmos, e qual o modelo que nos inspiramos? O do masculino provedor.

Bem, não irei aprofundar nesse texto toda a disfunção gerada por esse movimento, mas nós mulheres nos perdemos em nosso papel porque não construímos um novo modelo mental onde pudéssemos integrar em harmonia o que realmente gostaríamos de vivenciar e por isso temos um quadro social de muitas doenças nos sistemas/órgãos ligado ao feminino.

O problema surgiu porque não aprendemos sobre todas as responsabilidades envolvidas no papel de mãe, muitas mulheres são levadas à maternidade sem nem pensarem sobre o assunto, outras para cumprir o desejo do pareciro, da família eou mesmo a cobrança social e o nosso sistema ilude a todos  apresentando que podemos tudo! Podemos ter sucesso profissional, familiar, amoroso, financeiro, tudo ao mesmo tempo, sem trazer a orientação clara para as pessoas de que para tudo existe uma ordem, uma prioridade para que a coisas aconteçam e por isso muitas mulheres estão desgastadas, estressadas, perdendo a saúde e até memos a vida.

Eu me lembro dos últimos meses de vida da minha mãe, quando eu queria leva-lá para fazer uma terapia ocupacional para ter uma renovação do sentido para a vida,  pois ela estava saindo de uma forte depressão, e quando eu a perguntei o que seria uma realização para ela, e ela me disse, filha eu já sou realizada, eu tenho 3 filhas maravilhosas e essa é a minha grande realização.

Bem, eu confesso que até escrevendo agora eu acesso essa emoção, foi muito forte para mim, principalmente porque eu nunca tive esse sonho de ter filhos. Fiquei quase em choque, e pude entender na prática que existem mulheres que realmente se realizam em ser mãe, e isso é importante que as mulheres entendam, pois só é possível abrir mão de muitas coisas para ser mãe e ser feliz se esse papel é fonte de realização para essa mulher.

Mas o sistema padrão quer colocar todas as mulheres numa esteira e definir o que é bom para elas.

E não pense você que não passei por enormes conflitos por conta disso…

Tive um médico que por volta dos meus 28 anos toda vez que eu passava em consulta, ele queria me convencer a engravidar, eu juro que após a 2ª vez decidi mudar de médico porque até hoje não entendi aquela intromissão numa decisão tão particular de vida.

E por volta dos 38 já com uma médica incrível, ela sempre me questionava com o intuito de verificar se eu não gostaria de congelar óvulos, ou realmente decidir engravidar na janela biológica segura na visão da medicina convencional.

Bem a minha visão sobre tudo isso é que cada um de nós precisa entender e sentir verdadeiramente o que quer vivenciar, escolher o caminho que pode ser inovador e sustentar aquilo que a alma mais deseja, porque o que vemos hoje é as pessoas seguindo a programação coletiva, vivendo o desequilíbrio emocional, mental e físicos, porque não estão aguentando a pressão externa de cumprir todos os papéis que muitas vezes são caminhos totalmente incongruentes.

Devemos acessar a grande magia da vida que é o amor incondicional que respeita tudo que tem vida, devemos alimentar a nossa alma e seguir o  que nos conecta com nossos valores sem atacar, acusar ou criticar aquilo que entendemos como disfunção, pois tudo que é disfuncional está preso numa dor, num registro destrutivo de memória ou um trauma.

Na minha visão o modelo mental, que é a base do meu trabalho, é o que as religiões chamam de Carma. Você quer ver um pequeno exemplo disso?

Lembro-me de estar conversando no ambiente profissional com uma executiva de conta e ela tinha aproximadamente a minha idade, na época aproximadamente 38 anos, e ela comentou que já era avó, eu tomei um susto tão grande pois ela era muito jovem, e eu com a mania de querer entender as coisas, perguntei como isso era possível? Ela gentilmente me falou, eu tive minha filha com 15 anos de idade e minha filha nessa mesma idade também teve a minha neta.

Bem, é evidente que ninguém planeja ter um filho nessa idade com tanto por aprender, descobrir e viver, mas quando as pessoas não tem conhecimento de que com o modelo mental padrão elas só tem duas opções, repetir o modelo ou rejeitar, ela fica limitada a esse túnel de construção da Realidade, que é sustentado pela ciência convencional incluindo psicologia e psicanálise.

O modelo mental é o que modela a realidade, e se a pessoa simplesmente vive sem esse conhecimento ela vai repetir as histórias que ela conhece ou vai rejeitar indo para o total oposto, e com muito esforço para se manter lá, pois é uma constante luta de fuga do padrão existente, é o programa que está no subconsciente e só pode ser alterado por quem acessa esse conhecimento de ajuste do modelo mental pela Consciência.

 

A pergunta que fica: É possível mudar isso? Sim, é possível mudar o modelo mental, pois existe um processo de desintegração do modelo mental desarmônico e a construção de um novo modelo mental harmonioso, sustentados pelos princípios da física quântica informacional, ciência hermética, eletromagnetismo, epigenética e neurociência, que diga-se de passagem é um outro paradigma diferente da Física Newtoniana que sustenta toda a ciência do mundo atual materialista.

Mas hoje, nesse dia dedicado às Mães, Celebremos a Vida, a Expansão, a Criação pelo caminho da Consciência que permite as infinitas possibilidades de realidades, e que podem ser acessadas pelas escolhas conscientes do que verdadeiramente queremos vivenciar e manifestar.

Para concluir quero deixar alguns pontos que podem reverberar em você:

  • Nem toda mulher tem com a vocação para ser mãe biológica, mas elas podem nutrir, acolher e fazer expandir vidas, sonhos, negócios, ciências e o conhecimento.
  • Perfeito equilíbrio entre a energia masculina e a energia feminina é que promove a vida e o crescimento, então se as coisas não estão expandindo na sua vida pode haver uma desarmonia com o modelo mental do feminino.

Parabéns a todas as Mães nesse planeta, incluindo nossa amada Mãe Terra.

Precisando de ajuda, entre em contato.

Gláucia Gomes

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